Em entrevista ao Jornal da Record, Maria do Céu, mãe de Gugu Liberato, que morreu em novembro do ano passado, aos 60 anos de idade, disse que inicialmente teve receio em doar os órgãos do filho.
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Ela explicou que tinha medo que o procedimento deformasse o corpo do filho, mas foi convencida quando lhe explicaram que não haveriam alterações no corpo. “Eu nem queria assinar, no começo, para tirarem as coisas do corpo dele porque ele iria ficar deformado”, afirmou.
A morte de Gugu completará um ano no próximo sábado (21) e a família do apresentador irá lançar uma campanha, chamada #GuguVive, que busca incentivar as doações de órgãos.
“Então, por isso que eu falo, as pessoas que quiserem doar, que elas não tenham medo que a pessoa vá ficar deformada, porque ela vai ficar igualzinha como ela era. O Gugu ficou igualzinho como ele era. Nem se notava que ele tinha tirado a córnea, que ele tinha tirado qualquer órgão”, completou Maria.
Ela ainda afirmou que gostaria de conhecer quem recebeu o coração do filho. “Eu queria abraçar, queria, sei lá, queria sentir o coração dele batendo, escutar o coração dele pertinho. Já pensou, que coisa linda isso?”, explicou.
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A irmã de Gugu, Aparecida, contou que ele sempre quis que seus órgãos fossem doados. “Uma vez ou outra, nós havíamos conversado sobre isso e ele disse que queria. ‘Ah, quando eu morrer, eu vou querer doar meus órgãos, fazer o bem para outras pessoas’. Era uma situação muito difícil porque foi uma perda nossa muito dolorosa e foi uma decisão tomada no hospital. Já estava reconhecida a morte encefálica e vieram nos procurar”, disse.
“Que as pessoas expressem seu desejo de doar os órgãos depois da sua morte física e que as pessoas cumpram a vontade do familiar que falece para que cada vez mais gente possa sobreviver com esses órgãos”, completou Aparecida.
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